quinta-feira, 5 de maio de 2011

Guilherme Arantes estreia show dos 35 anos
acompanhado de banda vintage

No ultimo dia 7 de maio, Guilherme Arantes estreou novo show, comemorativo aos seus 35 anos de carreira solo. O pontapé inicial foi dado em Mogi Guaçu (SP), no Cerâmica Clube.

Depois de tantos anos de carreira, de ter tocado e cantado com tanta gente tão famosa como ele, de ter feito canções pra tanta gente igualmente famosa e de ter, ele mesmo, gravado tantos sucessos, Guilherme parecia um menino que ganhava um bola nova, com o seu novo projeto. E não era por acaso.

Da sua nova banda ”vintage”, como ele mesmo define, fazem parte nomes históricos da MPB, Pop e Rock nacionais. Pra começar - Willy Verdaguer – baixista argentino - integrante dos lendários Beat Boys e do grupo folk paulistano Raices de América. Willy que foi testemunha daquela noite em 67, de que trata o filme, em que violão foi atirado na plateia, em que a Tropicália daria seu salto inicial e a partir da qual a MPB nunca mais seria a mesma.

Verdaguer tocou, naquela ocasião, com Caetano Veloso, o arranjo famoso de Rogério Duprat, para Alegria, Alegria. Precisa mais?! O Raíces de América dispensaria apresentações. Mas, para quem nunca ouviu falar, trata-se, juntamente com Tarancón, de dois representantes do espírito da “latinidad”, que impregnou o País a partir dos anos 1970, apresentando clássicos e novas canções de raízes latino-americanas.

Luiz Sergio Carlini, com quem Guilherme tocou há cerca de dois anos, na casa de rock paulistana A Marcenaria, é igualmente “vintage”. Já havia feito parte de sua banda, nos anos 1980 e fez, igualmente, parte da formação inicial do Tutti-Frutti, banda da qual também fizeram parte Lúcia Turnbull e Lee Marcucci e que acompanhou Rita Lee em seus primeiros shows, além da gravação de um clássico do rock nacional – Fruto Proibido (Som Livre/1976).

Da formação anterior da banda de Guilherme (que contava ainda com Fausto Baptista e Décio Crispim), permaneceu um dos maiores guitarristas do Brasil na atualidade - Alexandre Blanc. – que forma a dupla de guitarras com Carlini.

O caçula do grupo é o baterista Gabriel Martini, também produtor musical no Estúdio Coaxo do Sapo, que Guilherme mantém na Bahia.

Do novo show fazem parte canções gravadas ao longo destes últimos 35 anos, em carreira solo, e que vão desde A Cidade e a Neblina, do disco de 1976 – Guilherme Arantes (Som Livre/1976) - até Blue Moon para sempre do CD de 2007 (Som Livre/Coaxo do Sapo/2007), passando por Xixi nas estrelas (1984), Taça de Veneno (Crescente/1992), entre outras tantas.

Vale a pena conferir!

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