sábado, 6 de agosto de 2011

Quando o Moto Perpétuo - a primeira banda progressiva de Guilherme Arantes - se lançou profissionalmente, em 1974, a primeira telenovela colorida da TV brasileira tinha recém-terminado.

Naquele último capítulo, o Odorico Paraguaçu de Paulo Gracindo morria assassinado pelo arqui-inimigo e pistoleiro Zeca Diabo (Lima Duarte) e acabava inaugurando o cemitério da cidade, que ele mesmo tinha como grande obra, como prefeito de Sucupira. Aquele personagem era a grande metáfora do Brasil naquele momento dos anos 1970. (O bem amado/Globo/Dias Gomes/1973)

Dois anos depois, com a telenovela das 19 horas Anjo Mau, de Cassiano Gabus Mendes, ainda em preto e branco (duas depois - Locomotivas - seria colorida), Guilherme tem sua canção Meu mundo e nada mais executada à exaustão nos exatos 173 capítulos que se seguiriam.

Era o início da carreira solo de Guilherme Arantes.

Em 1976 ele ainda figura na trilha sonora de Duas Vidas, de Janete Clair.

Seguiram-se 25 trilhas de novelas e 26 Cds de inéditas em 35 anos de carreira.

Em 1978 lança A Cara e a Coragem e em 1980 Coração Paulista - praticamente dois discos de rock. Elis Regina ouviu, curtiu e gravou Guilherme Arantes, dando a ele o passaporte carimbado para a MPB.

Mas Guilherme Arantes também transitaria com desenvoltura pelo Pop dos Anos 1980.

Em 2000 lança um Cd praticamente new age …. ora, vejam ….

Em 2011, Guilherme Arantes completa 35 anos de carreira solo, 37 contando com os dois anos de Moto Perpétuo.

Viva!

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